Itaú Cultural Play Redesign

OBJETIVO

Uma interface atraente, intuitiva e de fácil navegação pode aumentar significativamente o engajamento dos usuários ao melhorar sua experiência. O objetivo deste projeto é realizar um estudo para propor quaisquer modificações de design ou alguma nova funcionalidade do aplicativo Itaú Cultural Play.


SOLUÇÃO

Este projeto propõe um redesign para aprimorar a experiência do usuário e, como consequência, aumentar o engajamento e a valorização das produções nacionais.

FERRAMENTAS

Figma e Photoshop

METODOLOGIA

Design Centrado no Usuário

Um dia uma amiga que é do cinema disse que me via como uma contadora de histórias. Talvez isso tenha sido uma das coisas mais bonitas que já ouvi. O bom de contar histórias é que elas tem o poder de conectar pessoas ou produtos a pessoas e, quando pensamos em produtos, é fácil vê-los como meras ferramentas ou utilidades mas, e se a gente pensar nos produtos como uma narrativa especial?


Se imagine em casa após um dia cansado. Você abre o aplicativo do Itaú Cultural Play. Naquele momento, não é apenas um aplicativo que você está acessando; é uma experiência. E sim, eu sei que você é uma pessoa atarefada, tempo é realmente algo muito valioso e limitado; e o aplicativo Itaú Cultural Play faz um trabalho incrível em proporcionar uma boa experiência, mas... como em qualquer boa história, sempre há espaço para aprimorar alguns pontos.


É isso que vamos fazer neste estudo de caso. Identificar essas áreas e transformá-las, garantindo que cada interação seja ainda mais fluída e acessível. Para isso, fiz uma análise da experiência do aplicativo e encontrei alguns problemas de design no aplicativo:


ANÁLISE HEURÍSTICA

Os problemas de design encontrados coincidem com os comentários dos usuários na PlayStore onde as reclamações giram principalmente em torno de suporte, performance e integração com outros serviços.



Por causa disso, um dos meus principais desafios foi adaptar a experiência móvel para proporcionar o mesmo conforto de assistir a um filme no sofá, mantendo a simplicidade e a facilidade de uso que cativaram tantos usuários no Itaú Cultural Play.

PÚBLICO-ALVO

O público-alvo do Itaú Cultural Play geralmente são pessoas interessadas em cultura, arte e cinema nacional. Isso inclui desde cinéfilos que buscam filmes brasileiros, até estudantes e profissionais da área de artes e cultura interessados em conteúdos educativos, documentários e diversidade cultural.


Eu sabia que precisava considerar os conceitos de Design Centrado no Usuário para propor mudanças que realmente se alinhassem às necessidades e expectativas. Por isso, realizei pesquisas quantitativas e qualitativas, complementadas por entrevistas detalhadas.



ENTREVISTAS


Criei um questionário online para entender as opiniões dos usuários do Itaú Cultural para entender melhor seus hábitos e dores. O questionário foi aplicado para um grupo de 10 pessoas. Após esse processo transcrevi cada entrevista e destaquei os principais problemas. Foram eles:


ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO

Com esse mapeamento em mãos, comecei a desenvolver uma nova arquitetura de informação com os novos ajustes:

TESTE DE USABILIDADE E MELHORIA NA EXPERIÊNCIA

Conduzi testes de usabilidade com 10 participantes, focando em tarefas específicas para entender como eles interagiam com a plataforma e validar suas experiências relatadas durante as entrevistas. Em seguida, solicitei que comparassem a navegação com um protótipo fictício de alta fidelidade.

RESULTADO

Os participantes enfrentaram desafios na navegação pelo aplicativo do Itaú Cultural. Com as mudanças implementadas no novo protótipo, observei uma melhoria significativa na experiência, tornando a experiência mais agradável e acessível. Um usuário deficiente auditivo destacou que as alterações propostas facilitariam sua interação com os filmes.


CONCLUSÃO

Fazer um redesign foi uma experiência interessante, principalmente por dois motivos: primeiro, para aprimorar habilidades em design estratégico; e segundo, em agir com cautela.

É crucial compreender que, mesmo diante de desafios de usabilidade, existem restrições desconhecidas enfrentadas pela equipe original do projeto e que cada microdecisão no produto atual reflete complexidades muito particulares. É sobre abordar o redesign com cuidado e respeito, evitando mudanças radicais sem um entendimento completo do produto e das informações intrincadas que o envolvem.